segunda-feira, 14 de maio de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

20/04/2012 Lavadouro das Francesinhas na Madragoa


Lavadouro das Francesinhas na Madragoa, Lisboa
"O único lavadouro publico de Lisboa vai dar lugar a um centro de dia, a uma creche e um parque de estacionamento. O lavadouro das Francesinhas na Madragoa foi inaugurado em 1876 e servia os fregueses da Lapa e de Santos."
Fonte:http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=549913&tm=8&layout=122&visual=61

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lisboa | Thomas Tranströmer

No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas
Calçadas íngremes.

Havia duas cadeiras. Uma delas era para ladrões.
Eles acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem o retrato.

"Mas aqui", disse o revisor e riu à sucapa como se cortado ao meio
"aqui sentam-se os políticos". Eu vi a fachada, a fachada, a fachada
e lá em cima um homem à janela,
tinha um óculo e espreitando para além do mar.

A roupa branca pendia no azul. Os muros quentes.
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos depois, perguntei a uma senhora de Lisboa:
“será real ou só um sonho meu?


(Tradução do sueco para alemão por Hans Grössel)
Tradução do alemão para português por Luís Costa

sexta-feira, 23 de março de 2012

22/03/2012 Chiado



Foto de um cartaz da greve geral de 22 de março de 2012.
Fotografia tirada ao pé da brasileira em frente à benetton.

quarta-feira, 21 de março de 2012

11/03/2012 Igreja de São Roque




Localização
Largo Trindade Coelho, Rua de São Pedro de Alcântara
Freguesia: Encarnação

Autoria
Baltazar Álvares e Afonso Álvares

Data
Século XVIII
Existiu no local uma primitiva ermida construída entre 1527 e 1530 consagrada a São Roque, padroeiro dos doentes com peste. Mais tarde os terrenos são cedidos pela irmandade de São Roque e por ordem régia à Companhia de Jesus recém chegada a Portugal em 1534. A história da Igreja de São Roque está ligada ao programa religioso imposto pelo Concílio de Trento, em que os estabelecimentos jesuíticos obedecem ao carácter didáctico representado por colégios e universidades. A igreja do século XVIII é ampla e sólida, apresenta uma só nave, desenvolvendo-se em andares com as respectivas tribunas. No seu interior encontram-se oito capelas, agrupadas quatro a quatro, e de uma capela-mor cuja iconografia reúne os principais santos devocionais da Companhia: São Francisco Xavier, São Luís Gonzaga, São Francisco de Borja e Santo Inácio de Loyola.
BibliografiaSANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (dir.), Dicionário da História de Lisboa, 1.ª ed., Sacavém, Carlos Quintas & Associados – Consultores, 1994, pp. 819-824.

11/03/2012 Igreja de Nossa Senhora de Jesus



LocalizaçãoLargo de Jesus, Rua Eduardo Coelho nº 95
Freguesia: Mercês


AutoriaArquitecto Joaquim de Oliveira (act. 1753-1803)
DataSéculo XVIII
A actual igreja resulta da reconstrução executada após o terramoto de 1755, quando ruiu todo o tecto de cantaria do templo, o retábulo do altar-mor e os arcos que dividiam o cruzeiro do coro. A nova igreja, sob a orientação e a acção de Joaquim de Oliveira, admite também a participação do arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, pela existência do arco contracurvado na fachada principal, "assinatura" característica deste último. A igreja, de nave única e planta rectangular, apresenta azulejos de grande profusão decorativa, mármores e painéis artísticos de temática essencialmente religiosa.
Em 1834, com a extinção das ordens religiosas é instalada na igreja, a paróquia de Nossa Senhora das Mercês e em 1838, nas dependências conventuais a Academia das Ciências.
BibliografiaSILVA, Raquel Henriques da, “Arquitectura religiosa pombalina”, Monumentos, Revista Semestral de Edifícios e Monumentos, n.º 21, Lisboa, Setembro 2004, p. 111.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

25/02/2012 Igreja do Corpo Santo



LocalizaçãoLargo do Corpo Santo
Freguesia: São Paulo

DataSéculo XVIII
A igreja apresenta características invulgares para o que é frequente encontrar na arquitectura religiosa nacional. A nave em forma octogonal inscrita num rectângulo confere ao espaço o significado de símbolo perfeito. A cúpula hemisférica e rematada por um lanternim solução geralmente adoptada para permitir a entrada de maior luz, talvez não fosse necessário num espaço pequeno, o que explica a singularidade do templo.
Na fachada é visível o frontão triangular em cujo tímpano se pode observar o símbolo da Ordem dos Dominicanos irlandeses com as triplas pilastras.

Bibliografia
CORDEIRO, Graça Índias e GARCIA, Joaquim, Lisboa freguesia de São Paulo, Lisboa, Contexto Editora, 1993, p. 33.